Cenário eu



Cenário Eu
Sétimo dia
O Dente frio da Divergência suga qual destino
Seu malte e polpa percorrem a alma gestando o gelo do silêncio
O sangue hiante mergulha no interstício sem fim
A vitalidade some dando lugar ao vazio

Nem lágrima, nem dor
O processar afetos não esta disponível
A palavra, mediação, esfumaça suspirosa
A alavanca de Arquimedes não encontra o ponto de apoio
O mundo emocional remanesce estático
O algo celebra solidária vitória do Fim
A Sombra se impõe além de mim
Eu sou ela e ela sou eu
Resto cenário no sofá apoiando as almofadas


Comentários

Postagens mais visitadas