ORIGEM DO PÚBLICO
Pois esta semana achei a ferramenta "estatísticas". Tudo bem, todo mundo conhece e, mais ainda, quem tem blog. É um dos itens do fichário que segue a postagem. Só que tem o seguinte: eu tenho este blog há mais de ano e nunca tinha frequentado a tal da "estatísaticas". Aliás a palavra remete a uma disputa com um amigo meu, o Wilsinho, sobre jogos de botões, ou futebol de mesa como queiram. Lá pelos anos 70 cada qual carregava uma folha de papel almaço e se anotava as cem partidas entre dois botonistas. O índice 100 era para facilitar a percentagem já que evitava que se perde-se tempo fazendo cáculos e sobrava assim uns 20 minutos para fazer outra partida de dois tempos. O Wilsinho era meu tradicional adversário. Disputas intensas que resultava muitas vezes em botões sacrificados contra paredes em ataques de raiva. O time de botão dele era o Botafogo com Gerson, Paulo César e Jairzinho. O meu era o Fluminense de Samarone, Cafuringa, Denilson e Félix. No entanto, as vezes, para tirar o peso da disputa, jogavamos fora da estatística. Só pelo prazer. E jogar botão para quem nunca jogou é uma besteira, mas para quem já experimentou um gol de virada, pegando a bolinha no lado do botão e cruzando rente a trave e estufando as redes de filó, gente, isso é uma lição de vida e de imaginação. Eu gostava de jogar até mesmo sozinho. Fazia jogo treino, sentia que o jogador (botão) se magoava quando eu o colocava na reserva e eu tinha que administrar o clima de vestiário. As vezes o botão se deprimia, errava gols feito, sei lá. Acho até que andava em bebedeiras nas boates da cidade. Botão é um ser vivo. E mais, apesar de racionalmente ser um objeto redondo, tinha pé. Sim, sim. Tem botão que é canhoto e tem botão destro. Tem botão que chuta com as duas e outros que são bons de cabeça como Baltazar, o cabecinha de ouro do meu irmão. O cara não errava um gol de cabeça. Escanteio era meio gol. Alguns botões como o Lula por exemplo (sim é o mesmo que jogava no Inter, mas na épora era do Flu), o Lula era canhoto. Virada de direita nem pensar. Chutava com outro. A Cafuringa por seu lado, era o cara das viradas impossíveis. Fazia muitos gols ao contrário do real que em toda a carreira de atacante fez apenas um gol, o meu fazia golaços em chutes sem ângulo, buscando a bolinha da linha de fundo. Tinha botão que aceitava o nome quando mudava de time. O Lula já citado foi também o Aladim quando mudei de Fluminense para Corinthians. É certo que ele mudou um pouco a personalidade. Quando era Lula ia mais a linha de fundo. Como Aladim ele fechava como quarto homem no meio de campo. O Gerd Muller do meu irmão era um goleador nato. Não jogava nada e fazia um monte de gol. O Paulo César do Wilsinho sempre foi meu pior adversário. E mais ainda porque foi meu botão e eu troquei pelo Perico Leon. Paulo Cesar era um duas camadas, preto e branco, sendo a branca bem fininha. O Perico Leon era amarelo embaixo e marrom em cima com umas nuvens brancas sobre o marrom. Um belo botão. O Pelé do Lize era o máximo. Contratei a peso de ouro. Troquei por vinte botões. Quantidade pela qualidade. Afinal o preço valia. Vários reservas por um titular. O Pelé do Lize, no meu time virou Jair oq ue desafogou a responsabilidade de ser o melhor do mundo e pode ser um ótimo atacante, Jair me acompanhou muitos anos até que foi destruido no DM por um incompetente que ficou de reparar as lascas das sucessivas batidas contra o alambrado de madeira e quadas suicidas no parque da sala, e assim se destruiu um dos maiores botões de todos os tempos. Um patrimônio histórico da humanidade!
As vezes penso que ali na mesa de botão comecei a criar personagens. Mas voltando as estatísticas, tenho que reconhecer que apesar de ser melhor do que o Wilsinho, no campeonato de estatístcas ele me ganhou. Foi ali, ali, quase um empate técnico, mas ele ganhou. Por essas e por outras é que minha curiosidade abriu uma porta quando entrei no fichário estatísticas. Neste mês tive 1228 visitas. Sendo que a origem deste públco é bem diversa. Estados Unidos, 84, Portugual, 39, Bulgária (?) tive 15. Gente tem um búlgaro atrás de mim! Do Japão tive onze visitas. Reino Unido oito. Holanda e Rússia empataram com sete de cada país. Seis de Angola, cinco da França e mais uma da Letônia. Caraca, onde fica a Letônia? Ei, você ai da Letônia, manda um email. Vocâ ai de qualquer lugar do mundo, manda um email quando ler, ou um comentário, ou uma mensagem. E isso aconteceu no mês que estava de férias, sem postar nada. Desde que comecei a escrever 5.197 pessoas visitaram a página, sendo que dos países acima citados, todos se repetem. Claro que não precisa ser muitos. Uma pessoa que visita duas vezes é contada como duas, quando de fato é uma. Mas tudo bem é só uma estatística. E como escreveu certa vez Millor Fernandes sobre listando o modos de usar as estratísticas em dabates:
- As estatistícas provam...
- As estatísticas não provam nada...
Ou seja o uso está atrelado ao objetivo. No meu caso, escrevi tudo isso para provar que eu era melhor do que o Wilsinho no jogo de botão. Apesar das estatísticas.
As vezes penso que ali na mesa de botão comecei a criar personagens. Mas voltando as estatísticas, tenho que reconhecer que apesar de ser melhor do que o Wilsinho, no campeonato de estatístcas ele me ganhou. Foi ali, ali, quase um empate técnico, mas ele ganhou. Por essas e por outras é que minha curiosidade abriu uma porta quando entrei no fichário estatísticas. Neste mês tive 1228 visitas. Sendo que a origem deste públco é bem diversa. Estados Unidos, 84, Portugual, 39, Bulgária (?) tive 15. Gente tem um búlgaro atrás de mim! Do Japão tive onze visitas. Reino Unido oito. Holanda e Rússia empataram com sete de cada país. Seis de Angola, cinco da França e mais uma da Letônia. Caraca, onde fica a Letônia? Ei, você ai da Letônia, manda um email. Vocâ ai de qualquer lugar do mundo, manda um email quando ler, ou um comentário, ou uma mensagem. E isso aconteceu no mês que estava de férias, sem postar nada. Desde que comecei a escrever 5.197 pessoas visitaram a página, sendo que dos países acima citados, todos se repetem. Claro que não precisa ser muitos. Uma pessoa que visita duas vezes é contada como duas, quando de fato é uma. Mas tudo bem é só uma estatística. E como escreveu certa vez Millor Fernandes sobre listando o modos de usar as estratísticas em dabates:
- As estatistícas provam...
- As estatísticas não provam nada...
Ou seja o uso está atrelado ao objetivo. No meu caso, escrevi tudo isso para provar que eu era melhor do que o Wilsinho no jogo de botão. Apesar das estatísticas.
Comentários
Acho que perdeu a poesia.