COMPLEXIDADE DO DESEJO - TEXTO
A COMPLEXIDADE DO DESEJO: VOCÊ TEM FOME DE QUE?[1]
Júlio Conte[2]
INICIO DO CAOS
Em 1974, Em Los Alamos, Novo México, no
mesmo lugar onde, décadas antes, Robert Openheimer desenvolvera o projeto da
bomba atômica, se encontrava, naquele ano, Mitchell Feigenbaum. Era um jovem
cientista contratado pelo governo americano para pensar. Exatamente isso,
pensar. Conhecido pela sua
excentricidade. Perambulava pelas madrugadas onde criava códigos aleatórios com
a brasa dos cigarros imaginado o que os guardas interpretariam com aqueles sinais. Suas
atitudes era estranhas mesmo para uma divisão teórica que investia em novas
ideias e perspectivas. Aos 29 anos estava envolto num universo de possiblidades
obscuras. Até mesmo os mais entusiastas
da inteligência de Feigenbaum duvidavam que ele pudesse produzir algo original. Para
confirmar a excentricidade, ele havia
criado um relógio de 26 horas que usava para reger a sua rotina. A
aparente simplicidade deste relógio de 26 horas, possibilitou a observação que
veio a ser uma das mais significativas dentro do pensamento cientifico. Qual
seja, observar como funcionavam sistemas não lineares e assim desenvolveu a
teoria do Caos e consequentemente da complexidade.
Até então, se imaginava que o
pensar e o pensamento estavam chegando ao seu limite. Havia expectativas no ar. Seria fim da física,
da história e da ciência. Vivia-se a ilusão de um mundo finito onde conhecimento poderia ser albergado numa
teoria do tudo. Este objetivo tinha por base a suposição que ao estudar um sistema,
uma vez obtido os dados de input,
mesmo que aproximado, teríamos condições de prever os resultados finais, mesmo
que aproximados. Apoiava-se em lógicas lineares. O relógio de 26 horas de Feigenbaum
nos mostrou outra coisa. Se nos primeiros dias a diferença da rotina de Feigenbaum
era de duas horas, como o passar do tempo, foi se distanciando cada vez mais
até que em determinado momento, estavam em completa oposição, ao passo que,
depois de certo número de ciclos temporais,
a rotina de Feigenbaum novamente coincidia com a dos pesquisadores de Los
Alamos para logo a seguir iniciar novo ciclo de defasagem. Este fenômeno passou
a ser conhecido como dependência sensível das condições iniciais. Ou seja,
valorizou a incerteza e a turbulência gerando o pensamento complexo. Fenômeno
que foi, superficialmente, chamado de Efeito Borboleta. A noção de que uma
borboleta agitando as asas em Pequim, poderia modificar o sistema de
tempestades em Nova Iorque no mês seguinte. Estávamos, e sempre estivemos,
mergulhados no Caos, na incerteza e na complexidade. Esta descoberta foi o inicio do Caos.
O DESEJO NA PSICANÁLISE
O desejo é
produtor de turbulência e move a ação humana. Aparece como central dentro do
corpo teórico da psicanálise. Desde o Projeto de 1895, Freud associa o desejo a
experiência de satisfação e ao reencontro como o objeto de satisfação como motor
do desejo. Além disso, destaca o vinculo relacionado com a ação especifica e,
com ganho secundário, a comunicação. E
depois em vários momentos em sua obra o desejo aparece culminando com a ideia
genial do sonho como uma realização do desejo.
Freud colocava a essência do desejo na busca de um objeto perdido e o
encontro era, para ele, um reencontro. Levou esta proposta a tal ponto que o
eu, ego, passou a ser a identidade com a soma dos objetos perdidos como aparece
no Ego e o Id. Por esta via a clinica freudiana se apoia na ressignificação e
no a
posteriori. Uma busca do objeto perdido.
Lacan centrou o desejo na falta de
tal objeto que ele chamou de Bem Supremo e se apresenta como fundador da Ética.
Conceito que aparece intrínseco no Projeto, através da ação especifica. E Lacan
também retoma o conceito kantiano da coisa em si, presente em Freud defende a
realidade ordenadora, leia-se lei da proibição do incesto a partir da
articulação do Real, Simbólico e Imaginário.
Nos dois
casos, subjaz o ideal estrutural: Ego-Id-Superego, em um e Real Simbólico e Imaginário, no outro.
UNIVERSO DE POSSIBILIDADE: INCOSCIENTE EM BION
Wilfred Bion, a Psicanálise segue
um vértice original. Absorve de forma radical o principio da incerteza de Werner
Heinsenber e se afasta do estruturalismo
avançando na construção de um modelo espectral. Tal desenvolvimento já aparece
na teorização sobre a parte psicótica e não psicótica da personalidade[3], e,
a partir dos anos 60, uma teoria do pensar baseada na pré-concepção. Para isso constrói seu objeto psicanalítico, ou
seja, seu instrumento teórico que sustenta a clinica e se caracteriza pela
complexidade[4]. O
objeto é formado de uma quase equação. A
pré-concepção busca uma realização que vai gerar concepções tanto de ordem
narcisistas quanto sociais. E neste ponto Bion insere no algoritmo, o M, more,
algo mais, insere e antecipa a complexidade e o caos .
A pré-concepção em busca de realização
se refere a expectativa vaga de que no futuro um objeto grandioso vai me
satisfazer. E que por trás de objeto existe uma mãe que o sustenta. Por trás
desta mãe, um casal criativo que sustenta essa mãe. Por trás deste casal
criativo tem o social que sustenta este casal. E por trás do social, uma mente
criativa que sustenta o social e retorna, elipse criativa, num looping auto reprodutivo, em direção a
pré-concepção.
A realização é a experiência que
vai saturar esta pré-concepção. Esta na ordem da experiência na qual uma
sucessão de conjuntos infinitos com repetição de signos que revelam uma
simetria oculta. Ou seja dentro de um
universo de possibilidades, a realização cria uma marca empírica. O oculto da
simetria é a janela da complexidade.
Por esta via a experiência catalisa
o operador que encontra um objeto que sustenta a duvida e acalma a ansiedade.
Sendo assim o objeto
psicanalítico de Bion dá conta de dois vértices. Se de um lado a pré-concepção
faz o papel inicial de inato, a realização, pelo caráter subjetivo da
experiência faz o papel do aprendizado. Neste ponto, o pensamento de Bion cria
um dialogo inédito entre o a priori
de algumas teorias psicanalíticas e o a
posteriori de Freud. Forma-se assim uma cesura entre o passado e o futuro[5].
Porém esta separação não é tão
simples pois a pré-concepção antecipa a sombra de um experiência, como se fosse
uma memória do futuro, e a experiência é a impressão da luminosidade do futuro
no presente da realização.
O inato dá lugar a experiência,
mas não perde o caráter a apriorístico.
De uma lado a pré-concepção carrega o peso aparente do inato. A
realização por sua vez, faz parte da experiência e cria a subjetividade ao
formar uma concepção. De outro uma vez que a pré-concepção busca uma nova realização.
Bion previa a existência muitas
pré-concepções, porém listou apenas duas, a inato do seio e a edípica. O M, do
objeto psicanalítico sustenta um vértice vazio direto para o desconhecido.
Talvez algo análogo ao que Freud chamou de “umbigo do sonho”.
O SONHO E INDETERMINISMO DETERMINISTA
O umbigo dos sonhos vai direto ao
desconhecido.
O sonho é o leito sobre o qual se
desenrola a evolução humana. O passado do mesmo modo que o futuro são dele
constituído. Muito mais do fatos, o sonho que rege e reinventa a vida.
Então, temos o indeterminismo da
pré-concepção que funciona, numa lógica não linear, como um conjunto vazio, um
continente a espera de um conteúdo, um janela sem paisagem, um útero vazio a
espera de preenchimento. Sob a lógica inderminista, não podemos saber da realização
que ainda não ocorreu a não ser em forma de sombra, fantasma, possibilidade ou
probabilidade.
O homem é a sombra de um
sonho.
No outro vértice temos a
experiência que, uma vez realizada, vai conferir marcas, como Freud anunciou na
primeira tópica, e consequentemente, o determinismo, a relação causal, o
conhecido e a lógica linear.
A complexidade deste sistema é
que a indeterminação e o determinismo mantém um dialogo numa elipse turbulenta,
o caos em sua radicalidade, em seu limiar, onde no mais caótico e no mais
turbulento, teremos a criação de novos elementos temporariamente estabilizados
em um novo looping de realizações
criativas.
A PREVISIBILIDADE, O DETERMINISMO E O INDETERMINISMO
A psicanálise fez um grande esforço
para se inserir no âmbito da ciência. Para isso teve que exagerar no
determinismo a fim de validar cientificamente suas teses. Freud empreendeu
grande esforço cientifico e até mesmo politico para elevar a psicanalise a
condição de ciência, embora ele mesmo fosse prodigo em sustentar as dualidades.
Tentou o quanto pode sustentar determinismo para validar a psicanálise como
ciência, mas o Freud pensador sempre foi mais esperto do que o Freud politico,
embora este não deva ser subestimado. Ao sustentar concepções diversas sem
eliminar as anteriores, criou um convívio de concepções de épocas diferentes,
verdades transitórias e complexas, sem preocupação com uma solução final. Tal
movimento pode ser captado no tantos adendos sem datas, inseridos na
Interpretação dos Sonhos. O inconsciente como um palimpsesto no qual o papiro
sobre é o potencial de pré-concepção que pode ser escrito e apagado, e tanto retém os resquícios do apagado, como
sustenta a possibilidade de novas escritas.
Neste empreendimento, que é nosso
também, Freud teve que se defrontar com a logica linear do determinismo. A
relação determinística do passado como modelo para o futuro pode, embora eu não
acredite, dar conta do sintoma, da repetição e da estagnação da vida cotidiana,
mas não dá conta, isso eu acredito, do
processo criativo. Todas as tentativas
de exploração da criatividade reproduz apenas a criação do sintoma pois está
submetido a um argumento circular. Estamos novamente na dependência sensível
das condições iniciais. Algo sempre escapa no determinismo.
Sob o determinismo John Keats
seria um menino aleijado trabalhando
numa cocheira e não um dos maiores poeta romântico.
INATO E A EXPERIÊNCIA DO APRENDIZADO
O dialogo entre o inato e o
aprendizado pode ser representado na prematuridade humana. O crescimento do
cérebro pode ter sido o causados disso. A mãe precisavam parir seus bebês
prematuros, nove meses, a fim de evitar o colapso. Este evento possível, criou
espaço para o aprendizado como uma evolução do inato.
E o aprendizado produz o
conhecimento que se estabelece de forma linear dentro do Establishment e mantem
novos campos para além da lógica linear.
A logica linear pode ser
pensada, como resultante de uma lógica
não linear que a antecipa e, simultaneamente, permanece, mesmo após o estabelecimento
da ordem. E vice-versa. O não linear pode se estabelecer na linearidade. Do
instável para o estável e do estável para o instável.
Ou seja algo se cria a algo
permanece.
A transformação e a invariante.
Mesmo apos a experiência que determina,
o indeterminismo mantém seu âmbito de potencialidade. O Caos por seu caráter
combinatórios e turbulento, mantem um padrão que alberga uma nuvem infinita de
possibilidade. O limiar do caos é o momento de maior criatividade. É a turbulência na mente do artista, ou na
sessão analítica, ou no processo de pensamento.
Bion em sua ultima sessão com
Melanie Klein disse estar cego, surdo e mergulhado numa imensa turbulência
emocional pois a questão que ele sistematicamente vinha formulando não
conseguia ser respondida.
E a pergunta: O que é a
psicanalise?
Melanie Klein poderia ter
respondido diferente do que o fez[6], e
pergunta:
-
Você tem fome de quê?
COMBINAÇÕES
No limiar turbulento do caos, vão
se estabilizar combinações, muitas tão instáveis que se destroem no exato
momento de criação, fugazes. E outras viáveis e a partir da estabilidade desta
criam-se as regras. Sistema filosóficos, científicos, correntes estéticas e teoria
de toda a ordem. Destas regras estabelecidas algumas perderão vigência, outras
formarão o corpo teórico que poderá durar anos, até que algo novo emane e
estabeleça nosso looping auto
reprodutivo. O universo do saber é um imenso corpo volátil que que estabiliza
por segundo, séculos ou milênios, para desaparecer na escuridão dos tempos e
brilhar em flashes de pensamento.
A ciência sempre tem determinismo
seu porto seguro e sobre ele estabelece a primazia do conhecimento. O
indeterminismo, sempre fascinou os artistas, os poetas, em sua subversão da
linearidade e do lugar comum. A psicanalise é ciência e arte. Tem que lidar com
esta dupla vicissitude.
A teoria do Caos, a turbulência e
a complexidade nos devolve para o sujeito criativo versus o repetir de
tecnologia
Bion escreveu que a psicanalise
deveria ser o reservatório de pensamentos selvagens a nos salvar da mesmice do
pensamento civilizado. Justamente o pensamento selvagem é que faz a evolução da
espécie. O mais antigo é o mais avançado. No meio temos o estabelecido, o
conhecido, o determinado.
PENSAMENTO COMPLEXO
No pensamento complexo se forma
nesta noção de um sistema formado por um conjunto de partes diferentes, unidas e
organizadas na qual é preciso juntar as partes ao todo e o todo às partes.
A circularidade mantém o caráter retroativo do sistema. Contrário a ideia
linear sugere uma causalidade circular onde o próprio efeito volta á causa. Looping autoprodutivo que revela que somos o produto de um ciclo de reproduções que produz gerações e
gerações. O produto é o próprio produtor. Efeito ao mesmo tempo é causa.
Conceito hologramático que é oposto ao linear pois a parte está dentro
do todo e o todo está no interior das partes. E que a complexidade é
essencialmente dialógica[7],
democrática, nas medida que se torna necessário juntar princípios antagônicos e que são ao mesmo tempo,
complementares. Neste esforço o
pensamento complexo trata de rejuntar
aquele que conhece ao seu conhecimento. Integrar o observador a sua observação e o conhecedor ao seu
conhecimento. Tornar o sujeito aquilo
que ele é. Transformação de K, em O.
O desejo esta mais além e aquém
da falta. Esta na ordem do indeterminismo pois implica em criação. Num eterno looping autoprodutivo que nos inventa a cada momento, que nos separa
das gerações anteriores, que cria novos hábitos, novas relações, inventa um
novo homem. Que se reinventa de si mesmo.
MENTE COM UM SISTEMA COMPLEXO, NÃO LINEAR INSTAVEL
O sistema psíquico é instável e a
mente humana é o modelo maior de todo sistema complexo. A tendência da mente
ser tomada como uma máquina foi analisada por Bion em diversos momentos de sua
obra. A máquina processa entre dois operados. O zero e um, por exemplo, ao
passo que a mente humana tem que lidar com um processo no qual temos uma
quantidade bem maior. Temos operadores próprio-perceptivos, auditivos,
olfativos, visuais, orais, anais, genitais, todos já operam num período
pré-natal. Estes funcionam como janelas
da alma. Molduras a espera da paisagens. Na cesura do nascimento, este
operadores são reativados sob outra perspectiva. A saída do meio liquido
intrauterino para o meio gasoso do mundo externo reativa estes operadores. Na
cesura do nascimento a luz estimula a visão, a gravidade aguça a propriocepção,
a sonoridade acorda a audição e descrimina sonoridades, o alimento estimula a
oralidade, o cheiro, enfim todos ganham novas formas. As molduras vão
gradativamente ganhando uma paisagem. Esta travessia é repleta de complexidade,
caos e turbulência. Aquilo que era potencialidade, indeterminada, potencial,
possibilidade, encontra uma realização e a partir dai passa a obter marcas,
tatuagens da alma, determinações que nos acompanharão. E provável que estes
operadores mantenham parte destas janelas psíquicas não saturadas. Espaços
entre branco na paisagem e por isso ainda guardem a capacidade de se
reinventar. De outro modo, teríamos que lidar com um ser humano teria se
extinguido num universo finito e estável submetido a teoria do tudo. O grande
numero de operadores tanto pré-natais quanto pós, criam um sistema muito além
da lógica binária da máquina. Esse sistema complexo, tão vasto, que sustenta a vida apenas na
medida que não é mais repetição. É criação. É combinação, formação de
estruturas nas quais algumas se dissolvem em si mesma no exato momento de
criação, outras se mantem, outras latentes a espera de novas condições de
existirem e outras ainda se congelam num passado fóssil. O desejo e sua complexidade vão se produzir
neste caldo primordial. A interpretação da repetição cria e cristaliza a repetição.
CLINICA DA COMPLEXIDADE
Em função da complexidade
antecipada na obra de Bion temos uma evolução extremamente sutil e delicada na
clinica psicanalítica. O preceito de evitar a memoria, o desejo e a necessidade
de compreensão. Esta ideia precisa ser esclarecida contra a superficialidade da
criticas que recebe.
Bion, quando sustenta como pilar
básico da observação clinica a evitação
da memória, do desejo e na necessidade de compreensão, esta afirmando a
importância de captar o indeterminado dentro do sistema, o não linear. A
memoria e o desejo levam inevitavelmente para a observação do conhecido.
Consequência disso é a repetição do marcada pela determinismo e a eterna
repetição dos congressos de psicanalise mais preocupados em provar aquilo que
todo mundo concorda do que investigar aquilo que não sabemos. A lógica linear
se coloca, dentro desta perspectiva, no sentido de manter o pensamento dentro
do âmbito do já conhecido.
De outro lado, se conseguimos,
num grande esforço contra a tendência humana de obter respostas o mais rápido
possível como o mínimo de esforço psíquico, temos a chance de captar o
indeterminado do desejo, o complexo, o algo a mais, o novo. Aquilo que se produz no limiar do caos, na
turbulência máxima onde o grau de criatividade e destrutividade estão na maior
intensidade. A criação se revela na interface entre o caos e a ordem. Deste
choque surge a grande turbulência dos nos tempos. O indeterminado do desejo,
aquilo que temos que criar, pois não se encontra nem passado, nem no futuro.
Esta cesura marca o desejo como
móvel, instável e criativo.
[1] Trabalho apresentado na XV Jornada Cientifica do
Instituto Cyro Martins, em 27 de outubro 2012.
[2] Médico psicanalista membro pleno do Centro de Estudos
Psicanalíticos de Porto Alegre, fundador do Instituto W.R. Bion e docente do
Instituto Contemporâneo.
[3] Poderia se dizer que PPP e PNPP são narrativas
simultâneas. Mantendo entre si, um relação dialógica, do mesmo modo que a
consciente/inconsciente, posição esquizoparanoide/posição depressiva ou
continente/conteúdo. A complexidade em Bion se dá no transito, na cesura.
[4] Logica linear dialogando com a logica não linear.
Determinismo com indeterminismo.
[5] A pré-concepção como modelo do a priori e a experiência
como representante do a posteriori
que também pode ser pensada através da Grade.
[6] Melanie Klein respondeu: “Em suas palavras Dr. Bion,
uma pré-concepção em busca de uma realização.”
[7] Princípio da Livre Expressão de Voltaire: “suas ideias são odiosas, mas morrei
pelo direito que você tem de exprimi-las”. Instituição Democrática: permite e encoraja o conflito
de ideias, à condição de que não assuma forma de afrontamento físico e
violento. Democracia exige respeito às minorias desviantes. Pascal: “o contrário da verdade não
é o erro, mas uma verdade contrária”. Niels Bohr: “o contrário de uma verdade profunda não é o
erro, mas outra verdade profunda.”
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