ENQUANTO AGONIZO na SALA 504 da USINA DO GASOMETRO
Nos últimos seis anos fiz seis peças o que confere uma média inédita no cenário teatral brasileiro. Seis espetáculos de alto nível que se inseriram no projeto de produção da Cômica Cultural. Pílula de Vatapá, Dançarei Sobre Teu Cadáver, A Milímetros de Mercúrio, Vendetta Corsa e Enquanto Agonizo. Incluiria ainda Beckett-Bion: Gêmeo Imaginário que narra a análise do escritor Samuel Beckett com o psicanalista Wilfred Bion. Tal intensidade determinou que neste ano eu resolvesse torná-lo sabático. Precisava dar uma pausa para recarregar as baterias, para ler mais e evidentemente ter mais tempo para escrever. Tenho em processo de escrita a continuação da Bailei na Curva (Abrindo Os Arquivos) que dever ser lançada ano que vem, já que este ano teremos as comemorações dos 30 anos de Bailei na Curva com turnês pelo Brasil e eventos comemorativos. Para este processo teremos a parceria Opus com a Cômica Cultural.
Bom, pode-se ver que o plano sabático não está dando muito certo.
Muitos projetos em andamento.
Entre eles Enquanto Agonizo dentro da Terceira Mostra Tragicômica que se apresenta nesta semana.
Enquanto Agonizo que penso ser uma dos meus melhores trabalhos. A trágica agonia do patriarca e as repercussões de orfandade e desespero na família, na qual se apresentam as loucuras, ganâncias e generosidade dos familiares e os modos múltiplos de lidar com a dor e o luto.
Um mergulho no afã mais profundo na alma humana, sua relação com o pai. São incertos os caminhos do desejo e assombram a cada gesto.
Enquanto Agonizo
Sala 504 da Usina do Gasômetro
Dias 7, 8, 9 de junho
20 horas
Texto e direção: Júlio Conte
Assistente de direção: Alessandro Peres
Elenco
Boni Rangel / Larissa Hofmeister/ Leo Bello/ Sheila Gomes/ Fabiana Giguer/ Emilio Faria/Thais Salvador
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