TERCEIRA NOITE DE IMPROVISO
foto de Patricia M
Por isso, não é de espantar que o terceiro tenha sido, na minha sensibilidade, o melhor dos três. O que houve de diferente? Nada. Ou quase nada. Estava mais encadeado, as sequencias de propostas mais organicas, sim, tudo isso é verdade. Mas houve uma química especial que tornou a sala do teatro num ambiente íntimo e familiar e, sob este clima, criou-se uma minipeça.
A primeira parte do espetáculo predomina os jogos relacionados a comédia e o riso correu solto. Na segunda parte, devido aos exercícios propostos e uma intervenção mais direta sobre o produzido, tivemos o ponto alto da peça. A trama revelada, surgiu o final e uma frase que poderia ser um texto escrito finalizou a noite.
- Acabou o segredo, agora vamos viver a vida real.
Esta frase saiu da boca de uma expectadora encarnando uma sofrida avó. Sábia e emocionante, depois da fala, a luz desce suave e ficou a emoção no ar. Aplausos suscederam-se como se parte da platéia não estivessse no palco. E a emoção também.
Ana Hof no figurino foi divertida e pontual. Os facilitadores estiveram ótimos, agradeço a todos. Pingo Alabarse, Alessandro Peres, Thiago Tavares, Emílio Farias, Mariana De Pino, Luana Zinn, Renata Puricelli, Fabiano Geremias, Gigio Comunello.
E o Gabriel Lagoas estava inspirado com a luz e a sonoplastia.
Sai da alma lavada.
Ontem fechou mais um círculo de ações dentro do Porto Verão Alegre 2010. A peça mais ousada, onde eu corria maior risco pois estava me metendo num jogo que se sabe como começa, mas não se sabe como termina. Essa Noite Se Improvisa fechou a terceira apresentação ou se poderia dizer a terceira estréia como o melhor espetáculo da série. É normal dentro da organicidade de uma peça de teatro, uma matéria viva e em transformação, que haja uma evolução. Isso acontece com qualquer peça. Há uma absorção da lógica do espetáculo na qual o mental passa a ser corporal. É a mágica da cena e da encarnação.
Por isso, não é de espantar que o terceiro tenha sido, na minha sensibilidade, o melhor dos três. O que houve de diferente? Nada. Ou quase nada. Estava mais encadeado, as sequencias de propostas mais organicas, sim, tudo isso é verdade. Mas houve uma química especial que tornou a sala do teatro num ambiente íntimo e familiar e, sob este clima, criou-se uma minipeça.
A primeira parte do espetáculo predomina os jogos relacionados a comédia e o riso correu solto. Na segunda parte, devido aos exercícios propostos e uma intervenção mais direta sobre o produzido, tivemos o ponto alto da peça. A trama revelada, surgiu o final e uma frase que poderia ser um texto escrito finalizou a noite.
- Acabou o segredo, agora vamos viver a vida real.
Esta frase saiu da boca de uma expectadora encarnando uma sofrida avó. Sábia e emocionante, depois da fala, a luz desce suave e ficou a emoção no ar. Aplausos suscederam-se como se parte da platéia não estivessse no palco. E a emoção também.
Ana Hof no figurino foi divertida e pontual. Os facilitadores estiveram ótimos, agradeço a todos. Pingo Alabarse, Alessandro Peres, Thiago Tavares, Emílio Farias, Mariana De Pino, Luana Zinn, Renata Puricelli, Fabiano Geremias, Gigio Comunello.
E o Gabriel Lagoas estava inspirado com a luz e a sonoplastia.
Sai da alma lavada.
Comentários
Me senti extremamente orgulhoso em contribuir e testemunhar essa ousada peça!
Abração Júlio!
Márcia ("a esposa que não sabia de nada")