A História é um carro alegre cheio de um povo contente que atropela quem a negue
"A História é um carro alegre cheio de um povo contente que atropela quem a negue."
Esta letra de Chico na canção feita com Milton Nascimento me despertou. Acho que é por que hoje é o último dia da Beckett-Bion: Gêmeo Imaginário no Teatro de Arena. Nesta peça tive as melhores críticas da minha vida. Mais do que Bailei na Curva, que recebeu elogios de Brasil inteiro, e de Se Meu Ponto G Falasse quando obtive rasgados elogios de Barbara Heliodora.
Encerra-se um temporada e a vida parece que morre. Algo fica para tras. Trata-se do transitório irreversível da vida. Aquilo que temos que nos submeter e criar ferramentas para que se tornem a nosso favor. O tempo é implacável, sei que escrever isso é lugar comum, mas cada vez mais percebo a urgência do viver. Então, quem ainda quiser viver uma experiência estética, apareça no teatro, hoje é as 20 horas.
E semana que vem a vida segue. Terei uma nova estréia na Sala Carlos Carvalho. Peça resultado da pesquisa dentro da Comica Cultural. Nome da peça é sugestivo, falkneriano, e poético e triste. No rosto lágrima e risos, indignação.
Hoje: Beckett-Bion: Gêmeo Imaginário
Dezembro, 11, 12, 13, 14: Enquanto Agonizo
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