DREAMWORKS - MAIS ALÉM DA LÓGICA LINEAR


 SOBRE análise de STEVEN SPIELBERG com WILFRED BION.


ESTE é um trabalho de psicanálise e possui todo o rigor cientifico que demanda tal empreendimento.   Assim, neste formato,  foi apresentado no ENCONTRO INTERNACIONAL BION PORTO ALEGRE 2011 e no CENTRO DE  ESTUDOS PSICANALITICOS DE PORTO ALEGRE em 2012.
Em que pese o rigor  do trabalho, para alcançar seus propósitos foi escrito no formato de um roteiro cinematográfico. Mais para aludir o caráter    de pré-concepção inerente a toda a comunicação e  sua constante demanda de complemento de  imaginação do que se propor a ser um filme.
Tal trabalho é resultado de muitos anos de estudo da obra de Wilfred Bion  e podemos considerar como um poema criado pelo Grupo Cesura - A Poética da Psicanálise.


Júlio Conte
Márcia Fonseca
Luciana Brito Souza
Michelle Tomasetto Prates de Lima
Tânia Beatriz Carvalho
Ursula Krug




DREAMWORKS - MAIS ALÉM DA LÓGICA LINEAR
(Escuridão. Começam as vozes.)


VOZES
DreamWorks.... dreamworks... dreamworks.... Trabalho do sonho... trabalho que o sonho produz na mente... cria o humano... trabalho do sonho na vida.... Sou apenas um pensamento que você pensa que é seu.

ENTRADA DOS CRÉDITOS
Letras aparecem sobre um fundo onírico

MITOS
enquanto histórias

SENTIDOS
como possíveis captações

PAIXÕES
como possibilidades de encontros afetivos.

PENSADOR 1
Permeados pelo vínculo e pelo desejo de conhecimento, este grupo se propõe a pensar em que pontos os dois grandes autores, WILFRED BION e STEVEN SPIELBERG se encontram. Caminhando por entre palavras, imagens, sensações, a escrita inicia...

CENA 1 - ENCONTRO BECKETT E BION - ANOS 50 - CLÍNICA TAVISTOCK - EXT.

NARRADOR 1
O encontro entre Wilfred Bion e Samuel Beckett é conhecido para aqueles que como nós, grupo de psicanalistas, estudam a obra de Bion.

NARRADOR 2
No trabalho de Bennett Simon e de Didier Anzieu, a obra de Bion se entrelaça com a de Beckett e vice-versa. A influência decisiva dos primeiros pacientes sobre o analista iniciante é a premissa daqueles trabalhos. Em ambos a investigação sobre o processo criativo se apresenta como uma maneira de superar a psicose. A criatividade dos protagonistas repicada nos vínculos gerou frutos.

CENA 2 - BION - ANOS 60 - CALIFÓRNIA - EXT.

PENSADOR
A partir disso, cria-se dentro do nosso grupo uma nova possibilidade.

GRUPO
Como foi a interseção entre a obra de Wilfred Bion e as produções de Steven Spielberg?

DESGRACA DA PERGUNTA
Embora pouco se fale, tudo indica que Spielberg foi paciente de Bion: duas mentes numa encruzilhada nova. Se Beckett e Bion encontram-se na aurora pessoal, o jovem Steven Spielberg encontra o Bion final, mais perto do "myself" do que qualquer outro momento de sua vida.

O JOVEM SPIELBERG
Bom dia. O senhor é o Dr. Bion?

MYSELF
Muita gente diz que sim.

CENA 3 - BION - FINAL ANOS 60 - LONDRES - EXT.

(A possibilidade ofertada pela América atraiu o psicanalista, já maduro e ciente de sua trajetória. )

BION
Prefiro mudar para a Califórnia para não afundar na glória da incompreensão.

(Spielberg é, então, um jovem cineasta a procura de um lugar no panorama cinematográfico. )


CENA 4 - BION / MELANIE KEIN - FINAL ANOS 50 - (CONSULTÓRIO Sra Klein) LONDRES - INT.

(Ao lado do divã, Bion prepara-se para sair do consultório. Veste o casaco. Ajeita a gravata borboleta e reposiciona os óculos. Melanie Klein segue um pouco distante. É a última sessão de Bion com a Sra Klein. Ele pára, vira-se, olha para ela e pergunta.)

BION
Afinal Sra Klein, o que é uma análise?

MELANIE KLEIN
Em suas palavras, Dr. Bion, uma preconcepção em busca de uma realização.

CENA 5 - GRUPO DE ESTUDOS BION - CEP de PA - BRASIL - 2011 - INT.

VOZES DA MENTE DO GRUPO
Adormecendo. Sonhando. Aurora. Crepúsculo. Noite-dia. Dormindo-acordado. Consciente-Inconsciente.

EMBRIÃO
Imaginamos que quando Spielberg depois de ter feito seu primeiro filme, um tanto caseiro, com tenra idade, ao entrar no consultório do Dr. Bion era a própria preconcepção à procura de realização. E esta realização ocorre a seguir.

P.A.
Temos que pensar em Wilfred Bion como diretor, produtor, veículo do roteiro Spielberg.

O PARANÓICO
Encurralado, parábola esquizoparanóide de um terror sem nome e sem cara - objetos bizarros, no qual um caminhão deliberadamente desgovernado avança sobre um carro, tendo como único propósito retirá-lo da pista. Este primeiro filme de Spielberg, marca elementos do pensamento teórico que habitavam a mente de Bion e que encontra um espaço no trabalho de Spielberg.


O PRIMITIVO
Medo sub talâmico

PENSAMENTO
Nos filmes, Tubarão e Parque dos Dinossauros, a violência das emoções primitivas. Metáfora aterrorizante.

ELEMENTO BETA
Tira isso de mim! É teu!

MÍSTICO
E.T. (Extraterrestre) e A.I. (Inteligência Artificial), temos a trajetória da imaginação frente ao desamparo e o intenso exercício do desenvolvimento da função alfa.


TURBULÊNCIA
Memória do futuro - transformações e invariantes - o arcaico- tiranossauros e esporos mentais - o que a gente faz com tudo isso?

A DESGRAÇA DA PERGUNTA
Poderemos encontrar o O na evolução deste germe criativo do cineasta.

GRUPO
Quais elementos uniram tanto Bion, Beckett e Steven Spielberg? A obra se desenvolve a partir dessa análise com o Bion?

ARNALDO CHUSTER
Indecidibilidade da origem?

GRUPO
O quanto este trabalho tem de mito, sentido ou paixão, o leitor poderá decidir.

CORIFEU
Ogden em "A Arte da Psicanálise" retomando uma ideia de Bion sustenta que na relação entre analista e paciente, o paciente se coloca para ser conhecido pelo analista e vice-versa.

CORO GREGO
Este conhecimento não passa exclusivamente pelas informações, mas pelo vínculo emocional. Quando não há mais possibilidade de dialogar emocionalmente, se rompe a possibilidade analítica.

Alta?

Término da análise.

Não é analista, não é paciente, é um terceiro que se produz.

Quando há análise, há sempre uma transformação em ambos sujeitos.

GRUPO EM MOVIMENTO
É como uma obra de arte: analisá-la é como analisar um paciente. Uma tela de um artista que assistimos na "sala de análise".

(Detalhes, sons, imagens, sensações captadas.Enxergar como obra de arte nos possibilita criar uma narrativa poética, uma narrativa que cada um faz de si mesmo. Que história cada pessoa conta de si, que sentido tem esta história e que possibilidade de transformação se faz possível? Um diálogo estético do impacto do conhecido-desconhecido. Algo estático que possui movimento. Algo que se põe em movimento. Algo que passa a se movimentar. Pelo corpo, pela mente... O encontro como possibilidade de colocar em movimento algo novo, talvez partindo de uma origem mitológica, arqueológica, que busca um espaço outro de encontro. Uma emoção muito intensa que precisa de um aparelho para pensar, para sonhar, para dar uma outra narrativa. )


IN-GRUPO
Criar uma narrativa, que não é mais nem de um nem de outro, mas de ambos.

CENA 6 - EXT. CAXIAS (FLUXO DE CONSCIÊNCIA)

Trabalho analítico: Sonhar o sonho não sonhado. Caminhar pelas trevas, pelo escuro da mente e pela sombra das emoções, que podem ter luz na medida em que possam ser encontradas em algum lugar, em algum momento. Em algum ponto. Transitar por entre estados emocionais. Conhecimento do analista por uma via muito íntima. Trânsito emocional que modifica a dupla. Intimidade que passa pela sensação de não-solidão, de acompanhamento. Um lugar gestacional, de receptividade e criação. De possibilidade. Com espaço para sonhar. Para desejar. Para nascer, para vir a ser. Para criar. Algo que só é possibilidade porque tem um tempo. O tempo de espera e o tempo de encontro. E entre um e outro, a expectativa da realização. Não saturada, apenas esperada. Não imobilizada, mas podendo ser desejada. Espaços. Encontros. Pequenos espaços, intensos encontros. Produção. Criação: criar a partir da ação. Do movimento. Do trânsito. Da circularidade dos sentidos. Do horizonte dos sentidos. Daquilo que podemos alcançar.

GRUPO
OOOOOOoooooooooooooo!

CENA "O" - INTELIGÊNCIA - O LUGAR ONDE NASCEM OS SONHOS. FIO DE CABELO - LOCAL - BEM INTERNA, NA MAIS EXTREMA INTIMIDADE

A ficção científica proposta por Spielberg em filmes como o ET e AI - talvez possa ser compreendida como a tentativa de criação de um terceiro elemento, um mundo desconhecido e que surge da interação entre duas ou mais pessoas. Menino mecatrônico tem um dia para reviver a história com a mãe, vai dormir e ao sonhar recupera, através do processo onírico, toda história da humanidade.

COMPLEXIDADE
Dentro do humano estão as células, o DNA e dentro das células o humano. A essência e a reverie, relação mãe bebe. O todo esta na parte e a parte esta no todo. Na mente do robô ...

ALGUÉM
David!

ALGUÉM
Isso! David tem toda a história da humanidade registrada.

CENA 7 - CLOSE - FIO DE CABELO

O fio de cabelo da mãe de David serve como uma identificação entre dois mundos, - mundo externo (de outra civilização) e mundo interno (civilização que se extinguiu e ficou registrada na mente mecatrônica do menino). Entre Bion e Spielberg provavelmente muitos fios de cabelos serviram como ligação, conexão de um mundo para outro que possibilitaram os momentos criativos de ambos, concepções e conceitos.

CENA MITICA - UM DIA NA VIDA DE UMA MENTE

David não conseguia sonhar, sequer dormir. Para sonhar e adormecer é preciso um encontro verdadeiro. Isso acontece no dia em que seres do futuro, através do fio de cabelo de sua mãe a trazem de volta. Juntos, eles sonham. Vivem uma experiência emocional única, capaz de transformá-los. Emoção compartilhada e não violenta sentida por estas duas mentes. Encontram o lugar de onde vem os sonhos.

GRUPO EM MOVIMENTO
Podemos pensar que na relação Bion - Spielberg, no encontro destas duas mentes cria e passa-se a criar. Dentro do processo, da relação analítica é isto que ocorre, uma espécie de looping criativo, mundo dentro e mundo fora, conteúdo e continente, em movimento. Idéia de futuro. Casal criativo. Mente criativa que refaz o ciclo da preconcepção.

ARGUMENTO
Mas quem disse que a história veio de Spielberg?

OUTRO
O roteiro original era de Kubrick.

NÓS
Mesmo que a história tenha surgido na mente de Spielberg, a hipótese é que a produção imaginativa de uma narração reflete o encontro de mentes.

CENA 9 - EM OUTRO LUGAR DA MENTE DE BION (IN THE OTHER SIDE)

Neste mesmo período Bion esta escrevendo Memória do futuro. Teríamos aqui os primórdios da investigação da mente primitiva e da busca das figuras que produzem imagens. Linguagem de consecução, linguagem de êxito, de alcance e, linguagem poética.

CENA 10 - NOVAMENTE NO DIVÃ

Mundo desconhecido, extraterreno, é como a criação de uma fantasia que contemple um mundo ideal. A criação impactante, esteticamente bela. Psicanaliticamente verdadeira. No sentido figurativo, repugnante. Assim, o ET é uma personagem impactante e que também pode ser acolhido pelo menino, que viu nele beleza (verdade). ETs, dinossauros nos remetem ao primitivo, ao mundo da violência das emoções que nos habitam.


CENA 11 - FLASHBACK - EXTRATOS DE ENTREVISTAS DE STEVEN SPILBERG

Direto para a câmera

STEVEN SPIELBERG
"Eliott tem muito em comum comigo. É um menino crescendo entre quatro paredes e tudo o está aborrecendo. Começa a olhar as meninas maiores de onze ou doze anos. Tem as sensações que eu tinha em sua idade. O personagem Eliott e eu temos em comum o sentimento de solidão. E dentro desta existência chega um presente das estrelas. O melhor amigo que se pode imaginar. Isso nunca aconteceu comigo, mas foi uma parte das minhas fantasias. Quando eu tinha nove anos deseja ter um amigo que viesse das estrelas e que me acompanhasse e crescesse comigo..."

GRUPO SURPRESO
Gêmeo imaginário?

CENA SEM NÚMERO - CONSULTÓRIO DR. BION - BION, SPIELBERG - UM DIA

De volta para o divã de Bion Spielberg deitado Bion de braços cruzados Um longo silêncio.

Preconcepção + realização, concepção, preconcepção edípica - analista, paciente e análise.

CENA 12 - SONHANDO COM ET

Quando há uma disponibilidade os encontros fazem surgir algo novo. A imagem emblemática onde os meninos aparecem voando em suas bicicletas com a lua cheia ao fundo transportando o ET (ventre) para o lugar onde a nave (mãe) estaria o aguardando remete a elementos do humano, da fantasia, do impossível. O que é desconhecido fica subentendido, sempre pode ser novo, uma criação particular.

Se o menino se beneficia da capacidade daquele ser de conter o não sabido, o próprio ET pode voltar para casa e assim, viver pela interação existente entre eles. Essa pode ser uma descrição do que supomos como campo analítico, um novo sempre possível, que carregamos dentro da gente. Transformação em O, mais além da lógica linear produz um salto psíquico, essencial para o conhecimento do mundo interno, do estranho dentro de nós.

CORIFEU
Há análise: "uma pré-concepção em busca de uma realização".

MENTE GRUPAL
Assim como na relação mãe-bebê, eles ficam "misturados, conectados". Adquire-se uma capacidade de experimentar emoções. Movimentos de descoberta e constituição. Dois seres marcados pela existência um do outro. Nesta experiência emocional, nascente da capacidade de pensar e de criar, conteúdo que tranqüiliza e preenche.

Encontro que independe do tempo. Qualidade do encontro e capacidade de transformação. Não se trata mais de uma pura realidade, mas da marca que fora imprimida neste ponto/espaço, lugar de criação, da intuição e sua correspondente realização. Criação como possibilidade de transitar por espaços/tempos, reais/imaginativos... Mi - Possibilidade de circularidade emocional em outros espaços/tempos. Importância do analista transitar na sua escuta por espaços e tempos que num dado momento tenham um registro real, histórico, e através da sua sensorialidade permitir a transformação deste real em virtual.

CENA 13 - INTERNA - MAIS PENSAMENTOS - TEMPO INDEFINIDO

Relação entre o belo e o repugnante.

Reverie relação mãe-bebê e onde aparece a falha vem o objeto bizarro.

Aprisionamento na busca eterna do ser amado.

Capacidade de sonhar sua experiência emocional.

O sonho do paciente, do analista, dos dois e de nenhum deles.

O PEQUENO DINOSSAURO
Bebês quando nascem também vem de um mundo distante.
Desconhecido para ele e para a mãe, sonho e possibilidade de ambos.
Se não há capacidade de receber este desconhecido e uma disponibilidade para conhecer (capacidade negativa), há uma falha.
Fim do limite entre o físico e o virtual: fusão do real e virtual fica insuficiente, pois tem de poder acontecer o que não esta nem em um, nem em outro lugar. Não operar como computador, mas pulsar.
No encontro do mito com os sentidos. Resquício da humanidade fica no computador, na mente do robô, no chip da memória.
As captações estão em outra ordem, pensamento primitivo. Busca do resgate do emocional. A maior habilidade humana seria aprender a lidar com as frustrações.
Integrar dentro do campo dos mitos, sentidos e paixões.
Universo ficcional de Spielberg favorece um jogo imaginativo, alcança a verdade pela ficção, já que a verdade está perdida.

EXT. - INTER. - PLANO DA CESURA - BION (ele mesmo) SPIELBERG (ele mesmo)

A câmera se coloca entre Bion e Spielberg. Imagens nebulosas e turbulentas. Não sabemos mais o que é de um ou de outro. Entre as silhuetas há um recorte que separa, mas ao mesmo tempo a tonalidade e as nuances indefinem os territórios. Mas logo predomina algo vindo da entidade Bion e se dissipa na entidade Spielberg, como se misturassem cores, tintas que se amoldam, misturam, criam novas cores, texturas inusitadas. Crossing over emocional que altera a genética de ambos. Passam a ser outros, híbridos pelo processo criativo da análise. Nem um, nem outro, mas o terceiro extraído do vínculo, do transiente, do transitório, do humor transitivo-intransitivo, da sinapse, da contra(trans)transferência. Sustentando que a cesura os inventou.

Criar deste modo significa vencer uma interface com o desconhecido, a coluna 2, psi, o verdadeiro-falso, a defesa contra o desconhecido. Demanda superar a alucinose transformando o não dito no dito, o falso no verdadeiro, o passado no presente, o saber na sabedoria. O conhecimento de si que modifica o próprio ser.

Transborda e se reinventa. Trata-se de um conteúdo que rompe um continente. Talvez um movimento complexo análogo ao desenvolvimento celular desde a sopa primordial até os macacos ultra inteligentes.

Porém, esta formulação tão complexa pode ser resumida numa equação essencial e aparentemente simples: 1+1 = 3. Inválida matematicamente: a equação reserva o algo a mais que nos redime e nos inventa. Criamos uma regra para existirmos e a esquecemos depois de realizada.

Do mesmo modo que o homem conhece o mundo no corpo materno e depois o esquece ao nascer. O que mais se aproxima deste processo é a cesura, fonte da criação, que sequestra e transcende os mecanismos da criatividade para além dos mecanismos produtores de sintomas, criando um mais além.

A equação PC+R=C remete a indeterminismo do novo. Ao inusitado, a surpresa. Remete a fonte da vida, o encontro entre dois, ao mais além da vida e da morte. Ao sublime, ao "O", sublimação, a pré-concepção edípica reeditada e reinventada. A vida começa de novo. Urge to exist.

A cesura como um ponto de ruptura e encontro, fim e início, desconstrução e construção... Caminho da análise.

Nos encontros da vida nos encontramos

Encontramos nossos Mitos

Nossos sentimentos

E nossas paixões

Afetos. Cesuras. Um portal para o universo.

EM BREVE PARTE II...

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